Antes de falarmos sobre hiperatividade, precisamos compreender que crianças não são mini-adultos.
Elas conhecem o mundo através da exploração, sua curiosidade gera inúmeras perguntas e, às vezes, causam situações engraçadas.
Gostam de se movimentar e brincar, inclusive subindo em lugares não tão seguros, pois não têm discernimento do perigo.
Crianças menores testam a lei da gravidade jogando objetos no chão, fazem obras de arte na parede da sala e brincam numa piscina de óleo na cozinha.
Mas, se a criança já é capaz de discernir o certo do errado, compreende que existe um padrão comportamental para cada ambiente (ex.: sabe que não pode brincar de escorregar no banco da igreja) e, de forma repetida, não consegue ajustar a conduta esperada na sua faixa etária, daí podemos estar diante de um problema.
Quando a professora reclama da inquietude da criança, relata que ela conversa o tempo todo e incomoda os coleguinhas.
E diante da alteração comportamental infantil, precisamos avaliar o TODO!
Como está a rotina da criança?
Dorme no horário correto e a quantidade necessária?
Sua alimentação é saudável?
O ambiente familiar é apropiado ou é cercado de brigas?
Sofreu algum trauma?
Como está o uso de TELAS? (visto que isso pode causar hiperatividade, desatenção e ANSIEDADE)
Após excluir as causas externas, precisamos investigar um possível transtorno. Observe se seu filho apresenta esses comportamentos:
▫️ É aparentemente descuidado?
▫️ Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas e atividades de lazer?
▫️ Parece não estar ouvindo quando falam com ele?
▫️ Não consegue seguir instruções até o fim?
▫️ Apresenta dificuldade em organizar tarefas?
▫️ Perde muitas coisas (brinquedos, lápis, livros)?
▫️ É esquecido?
▫️ Não consegue permanecer sentado por períodos maiores?
▫️ Tem dificuldade de brincar de forma tranquila?
▫️ Está sempre acelerado?
▫️ Fala em excesso e interrompe, de maneira inapropriada, outras pessoas?
▫️ Tem dificuldade em aguardar a sua vez (esperar na fila do lanche)?
▫️ Intromete-se nas conversas?
Respondeu sim para a maioria das perguntas?
Essa é uma questão pertinente, agende uma consulta
Texto feito em conjunto a @dra.adrianamoraespediatra e @dr.thiagocastro
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